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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Indígena x Spa da Loucura

Antes mesmo de ser noticiada, já sabiamos sobre a existência de um indígena no Hospital Psiquiátrico de Maringá, informação dada por uma pessoa ligada à questão indígena que soubre graças a uma estudante de enfermagem. Ou seja, os acasos levaram a revelar essa 'loucura toda', esse hábito de rotular os outros conforme uma categoria eurocêntrica, branca, etc, os que escapam disso serão marginalizados, ou trancados. No referido caso a alegação fora esquizofrenia, claro... uma pessoa que não fala nada de compreensível, não se 'enquadra', merece ser enquadrada em sua cela, a fim de restaurar sua sanidade mental.
A diretora do referido Spa disse que ele estava realmente perturbado, mas que agora ele já estava melhor, que poderia ter alta. Bom, ainda não sou médico, mas pretendo cursar medicina a distância, e não consigo abarcar as doenças mentais com tanto rigor, mas creio que falar guarani não esteja no CID, ou em qualquer outro livro, ou documento, que indique doença, transtorno, fobia, ou sei lá o quê!!!!
A notícia só chegou à televisão por causa de um favor. Sim! Um cacique fora chamado pra conversar com o referido indígena, mas precisava de passagnes aéreas, então, fora feito um acordo pra conseguir essas passagens e 'midiar' a notícia. Mas as coisas acabaram por tomar outra via, e agora será investigado o caso...
Enquanto isso o indígena continua na sua sessão medicamentosa, e suas categorias não são respeitadas, suas singularidades são excluidas e sua vida alijada. A referida diretora diz que o que menos importa é ele se indígena (?), então tá... se alguém disser que o que menos importa é que elea seja mulher pra estar numa direção, ou ser cristã pra assumir um cargo qualquer, e por causa disso ser humilhada, preterida, repudiada, tenho certeza que ela saberá o que significa o termo categorias, ou diversidade, ou humanidade, ou respeito. Aliás, que léxico esse povo sabe utilizar?????

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