O projeto de extensão desenvolvido por alunos e alunas do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal de Rondônia, leva o nome de (re)Trilhar.
Com a coordenação da professora Ariane Zambon e a co-organização do professor Rodrigo Pedro Casteleira, a obra tinha como objetivo chamar a atenção das problemáticas do avanço da cidade nos campos e florestas, onde observaram que os passáros começaram a produzir seus ninhos com restos de dejetos da população, como sacolas plásticas e papel.
O professor Rodrigo destaca, através das suas redes sociais, destaca que "encolhimento da fauna e o descarte de resíduos geram situações delicadas para as espécies amazônicas, lembremos o caso da onça. Projetos assim são momentos para pensar fora de várias lógicas, talvez a da beleza seja uma, mas não diminui o impacto da disruptura da obra no espaço citadino."
A intervenção gerou polêmica depois que foi divulgada em uma página de "memes" da cidade. Muitas pessoas questionaram a estética da obra, algumas pessoas inclusive cometeram ofensas e preconceitos religiosos. Até o prefeito da cidade, Flori (PODEMOS) arrumou um tempo para comentar na publicação em tom de ironia e cobrando explicações do DNIT, órgão responsável pela autorização de intervenções nas rodovias federais.
Segundo apuração, o DNIT já havia sido notificado e autorizado a intervenção na rotatória das rodovias 364 e 174.
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