Bem sabemos como é difícil vivermos num mundo sem qualquer intenção de integração, compreensão e respeito, sobretudo se as pessoas são fora do 'normal', como se tivessem três olhos, ou um rabo, ou nadadeiras, ainda sim, seriam pessoas. Negr@s, mulheres, analfabetos, ciganos, homossexuais, entre outros, costumeiramente são alvos para os 'mais que humanos' brigarem, ofenderem, excluírem. Como educador penso que trabalhar com a diversidade é bem mais que uma mera onda, é pontual, uma vez que a diversidade sempre nos permeia, ou ainda somos parte dela.
O DEDI, Departamento da Diversidade, do Paraná, instrui, oferece cursos, debates, subsídios para educadores e educadoras possam trabalhar de forma acadêmica, respeitosa e humana dentro e fora da sala de aula. Montamos projetos de caráter interdisciplinar, mostramos ao educandos o que é, como conviver, respeitar, etc, para que tenham não a tolerância, pois tolerar é sinônimo de suportar, como se suporta uma dor de dente, então, a pedra de toque é compreender e respeitar.
Daí, descubro que no cursinho pré-vestibular de Mandaguari (São Francisco de Assis) um educador simplesmente ao tratar da sociedade grega clássica, onde os homens se relacionavam uns com os outros, declara que "foi aí que começou a viadagem"... ignorou completamente as questões culturais da época, fora o comentário infeliz. Contudo, o referido professor é o 'secretário de cultura de Mandaguari', demonstrando um apreço significativo do conceito de cultura, seja embasado em Barth, Bourdin, Bourdieu, no bom senso ou qualquer outro.
É difícil trabalhar um ano letivo com conceitos ético e morais, sobre a diversidade, estabelecer cursos junto ao sindicato de educadores em educação e saber que em apenas uma aula um dito professor desconstrói, repudia, execra e aparta as pessoas.
Talvez cultura seja isso aí, afinal,quem sou pra falar????? Só um PSSSSSSSSSSSSS
ps: eu liguei e falei com a secretária do colégio, será que a coisa seguirá? Será que foi informado sobre a M*** que disse? Vai saber....
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