Já está no Ministério Público de Vilhena, onde foi protocolada na manhã desta segunda feira, 26, uma denúncia que irá abalar as estruturas morais da Câmara de Vereadores/as. O explosivo material inclui imagens de servidor comissionado no "no role" em viagem particular para outro Estado, sem que suas faltas sejam descontadas.
A autora das denúncias foi nomeada em carago comissionado na Câmara no dia 09 de fevereiro deste ano. Ela conta que, no mesmo mês, foi chamada para uma conversa com o vereador que lhe deu o cargo, e o parlamentar teria exigido R$ 1 mil por mês do salário de R$ 5.700,00 que a denunciante recebia.
Após pagar duas parcelas do esquema, a servidora se recusou a devolver o dinheiro no terceiro mês (abril), ficando com o salário integral também em maio e junho. Depois, pediu exoneração, mas avisou o vereador que iria "colocar a boca no mundo". Neste momento, segundo relato, o parlamentar teria lhe ameaçado, dizendo que iria agir para que ela não conseguisse mais emprego em nenhum lugar em Vilhena.
A denunciante também apresentou o caso da servidora lotada no gabinete de um vereador e que recebeu salário mesmo no período eleitoral, quando disputou eleição e não podia estar exercendo a função.
Há relatos de outra servidora, que nunca apareceu para trabalhar, mas recebia salário normalmente. Ao levar o caso à presidência da Câmara, ela teria ouvido que ninguém queria exonerar a "fantasma" que estava lotada em outro gabinete.
A denunciante aponta que o servidor do "rolê" tinha suas folhas de ponto "abonadas" pelo vereador em cujo gabinete ele estava lotado.
Diante da robustez da documentação apresentada, resta saber que tipo de medida o MP vai adotar. A denunciante diz que está preparada para sustentar na justiça as acusações que faz.
Fonte: Folha do Sul Online
Foto: internet
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