Vereadores criam “dia contra preconceito a homossexuais”
A vereadora Marly Martin (DEM) se absteve de votar e o vereador estreante, Ton Schiavone (PRP), não estavam em plenário no momento da discussão
07/04/2010 | 15:53 | Reginaldo Eloi
Com o apoio da maioria dos vereadores, foi aprovado ontem, na Câmara Municipal, projeto de lei que cria o “dia maringaense contra a discriminação de homossexuais”. A vereadora Marly Martin (DEM) se absteve de votar e o vereador estreante, Ton Schiavone (PRP), não estavam em plenário no momento da discussão.
Segundo o autor da proposta, vereador Manoel Sobrinho (PCdoB), a intenção com este projeto é criar uma data para educação sobre o assunto. Caso o prefeito Silvio Barros sancione a proposta, o dia contra a homofobia na cidade será 17 de maio, dia em que o Ministério da Saúde retirou a homossexualidade do rol de doenças mentais.
Solidário à proposta, o vereador Luiz do Postinho diz que o preconceito a homossexuais leva a agressões físicas e verbais contra estas pessoas. Ele diz inclusive que a aversão a homossexuais pode ser tornar uma doença, onde a pessoa age de forma involuntária, discriminando quem tem uma postura sexual diferente da sua.
“Esta discriminação pode causar ainda a homofobia internalizada, onde o homossexual não se aceita”, frisa.
Para Manoel Sobrinho, é preciso respeitar o direito do outro à escolha sexual. “O governo não pergunta, na hora de cobrar os impostos, a opção sexual de uma pessoa.”
Ele citou que muitos homossexuais têm sido inclusive perseguidos e assassinados, tudo por conta do preconceito. Por isso, o projeto prevê a divulgação, pelo município, desta data como proposta educativa.
Ps do Herege: Já passou da hora de se ter um dia de luta, de discussões, de repúdio ao ódio aos seres humanos, por suas orientações sexuais. Em Mandaguari mesmo, uma pequena cidade das redondezas presenciou, há dias, uma briga medonha em que 'distintos mandaguarienses', levados pelo sabor do ódio e da imbecilidade, agrediram algumas pessoas por serem 'emos'. As pessoas que presenciaram acionaram a polícia, mas pra quê? Ninguém apareceu... é o descaso... pagamos por uma proteção inexistente. A violência parece figurar como conduta necessária a esses jovens, enquanto os demais seres tem que se munir da justiça, ou da política, para serem assistidos... AAAAAFFFFFFF...
Um comentário:
Finalmente... ou não. Ainda falta a assinatura do Sr. Prefeito Silvinho.
Mas, já é um começo!
Aguardo a mudança de postura da Vereadora Marly, visto que esta é mulher e além disso, pode vir a ter um filho gay, ou uma neta lésbica, uma bisneta travesti... absteve seu voto! ahhhh... que horror!
ah! olha isso!
A UFMG vai ter a aula inagural com o tema "Educação e Diversidade Sexual" com a Guacira Louro! Que mara!!!
Precisamos de uma aula inaugural assim na UEM! Quem sabe pro ano que vem!
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